terça-feira, 12 de abril de 2011

O valor do alimento que é jogado fora

As pessoas costumam jogar no lixo cascas de frutas e folhas e talos de hortaliças, que muitas vezes contêm nutrientes como vitamina C, carboidratos, proteínas e fibras em quantidades maiores do que as encontradas nas partes consumidas desses produtos.

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Biociências (IB), campus de Botucatu, que avaliou o valor nutricional, em cada 100 gramas, de 20 espécies de frutas e hortaliças das mais consumidas pelos brasileiros mostrou que as cascas, folhas e talos de alguns desses alimentos possuem nutrientes como vitamina C, carboidratos, cálcio e fibras, muitas vezes em quantidades superiores às da própria polpa.
A quantidade de proteína na casca da maçã é quase o dobro da parte branca. Ela tem também três vezes mais fibras e vitamina C.
 
Quem come a pêra com casca também ganha uma quantidade bem maior de fibras, vitamina C e ainda nove vezes mais carotenóides, nutrientes que quando ingeridos se transformam em vitamina A.

Nem sempre dá para consumir as cascas cruas, como as da banana, do maracujá, do mamão, mas é possível aproveitar todos os nutrientes em receitas como sucos, bolos e doces.

A casca do mamão, por exemplo, tem o dobro da quantidade de proteína da polpa e uma maior quantidade de fósforo e fibras.




Receita:
Bolo de casca de banana
Ingredientes
Massa: Casca de banana 4 unidades
Ovo 2 unidades
Leite 2 xícaras (chá)
Margarina 2 colheres (sopa)
Açúcar 3 xícaras (chá)
Farinha de rosca 3 xícaras (chá)
Fermento em pó 1 colher (sopa)
Cobertura: Açúcar ½ xícara (chá)
Água 1 ½ xícara (chá)
Banana 4 unidades
Limão ½ unidade
Preparo: Lave as bananas e descasque. Separe 4 xícaras de casca para fazer a massa. Bata as claras em neve e reserve, na geladeira. Bata no liquidificador as gemas, o leite, a margarina, o açúcar e as cascas de banana. Despeje essa mistura em uma vasilha e acrescente a farinha de rosca. Mexa bem. Misture as claras em neve e o fermento. Despeje em uma assadeira untada com margarina e farinha. Leve ao forno médio preaquecido por 40 minutos. Para a cobertura, queime o açúcar em uma panela e junte a água, fazendo um caramelo. Acrescente as bananas em rodelas e o suco de limão. Cozinhe. Cubra o bolo ainda quente.

Fonte: http://www.unesp.br/aci/jornal/213/desperdicio.php

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alimentação na Adolescência


A adolescência, que vai dos 10 aos 19 anos de idade, é um período muito especial da vida e de extrema importância. Muitos dos hábitos adquiridos nesta fase serão decisivos para a idade adulta. Adolescentes bem alimentados provavelmente serão adultos saudáveis. Trata- se de uma fase “conturbada”, já que nesta fase entram em jogo as preocupações excessivas com o peso e a estética. Cabe aos pais muita conversa e conhecimento dos hábitos e escolhas dos filhos.




Atualmente, encontramo-nos inseridos em uma sociedade em que ainda prevalecem o sedentarismo e a alimentação hipercalórica. Por isto, o cuidado deve ser redobrado. Todo adolescente necessita de uma alimentação sadia e equilibrada, tanto em quantidade, quanto em qualidade. Esta deve ser capaz de fornecer combustível para atividade muscular, promover o seu crescimento, dar satisfação e prazer.

Exercícios físicos, sob orientação são muito importantes associados a hábitos alimentares saudáveis. A prática de atividade física torna-se uma aliada a boa qualidade de vida.  O padrão alimentar dos jovens está muito abaixo do esperado.  Eles tendem a omitir refeições, estabelecem associações distorcidas entre valores calóricos e nutritivos, além da frequência em fast-foods. Cerca de metade dos adolescentes não comem quantidades suficientes de frutas, legumes, ovos, etc comprometendo assim a sua alimentação saudável.

A deficiência em ferro é uma das deficiências mais comuns, e os adolescentes são um dos grupos de maior risco – cerca de 13% dos adolescentes têm reservas de ferro baixas. O rápido crescimento, em complemento com um estilo de vida acelerado e escolhas alimentares pouco saudáveis, podem resultar em deficiências de ferro ou anemias. Cerca de 25% dos adolescentes ingerem cálcio em quantidades inferiores às recomendadas, com implicações sérias no futuro, em particular na saúde óssea. Os ossos continuam a crescer a ganhar massa até aos 30 anos de idade – com o período da adolescência a ser o período mais importante em todo o processo. A vitamina D, cálcio e fósforo são vitais para que este desenvolvimento decorra dentro da normalidade. Alimentos ricos em cálcio devem ser consumidos diariamente. As melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados.